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Mais de 800 empresas do setor cultural na Bahia fecharam as portas em 10 anos
De acordo com o IBGE, os salários dos trabalhadores dessas empresas também estavam entre os menores nos anos de 2011 e 2021, comparados aos dos demais estados.
Domingo, 03 de Dezembro de 2023

O estado da Bahia é um celeiro cultural. Dele grandes nomes da música baiana e brasileira
fazem sucesso ao longo do tempo. Seja na música, artes plásticas ou teatro, o fato é que a Bahia sempre teve destaque no que se refere a cultura. Apesar disso, uma parcela das empresas baianas do setor cultural passaram por muitas dificuldades nos últimos dez anos, como apontam os dados do IBGE.

Segundo informações divulgadas  pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre os anos de 2011 e 2021 a Bahia foi o estado que teve maior redução de empresas formais do setor cultural. Nesses 10 anos, cerca de 870 empresas fecharam as portas no estado, indo de 14.701 para 13.831, representando uma queda de 5,9%. Nesse período, enquanto a Bahia teve uma queda significativa, 20 unidades federativas cresceram nesse quesito.

Ainda assim, os dados do IBGE mostram que a queda das empresas do setor cultural se deu mais no interior do estado. Pois na capital, o crescimento nesses últimos 10 anos foi de 11,1%. O total de empresas passou de 4.225 para 4.693. Levando em consideração que o quantitativo de empresas do setor cultural teve uma queda, o número de trabalhadores e dos seus salários também foram reduzidos. Entre 2011 e 2021 cerca de 797 pessoas perderam seus empregos nessas empresas. Referente ao salário médio mensal, passou de R$2.462 para R$2.370. Os maiores salários dos trabalhadores de empresas formais de cultura eram do estado de São Paulo (R$ 5.559), do Rio de Janeiro (R$ 4.993) e do Distrito Federal (R$ 4.659).

Em 2022, havia 255 mil pessoas trabalhando no setor da cultura no estado da Bahia, tanto trabalhadores formais quanto informais. Desse total, 58,7% eram homens. Os dados do IBGE também apontam que 8 em cada 10 trabalhadores eram pessoas pretas ou pardas, cerca de 79,9%. Além disso, das pessoas ocupadas no setor cultural no estado 35,4% tinham entre 14 a 29 anos, eram jovens escolarizados, formalizados e que tinham um rendimento médio mensal maior.

Mesmo diante de números tão negativos referente às empresas do setor cultural nos últimos 10 anos, em 2022 a Bahia recebeu um quantitativo expressivo no que se refere a investimentos. Ano passado o governo do estado da Bahia investiu cerca de R$201,5 milhões no setor da cultura, um crescimento de 20,3% em relação ao ano anterior. Ainda no ano de 2022, as despesas dos municípios baianos do setor cultural quintuplicaram. Em 2021 as prefeituras investiram R$128,2 milhões, já em 2022 o quantitativo chegou a R$671,3 milhões.

 

FONTE: www.trbn.com.br  
 
 

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