Prefeituras     Câmaras     Outras Entidades
 
 
 
SEJA BEM VINDO A TRIBUNA ONLINE
GUANAMBI/BAHIA - Segunda-Feira, 30 de Junho de 2025
 
 
 
ONDE ESTOU: PÁGINA INICIAL > NOTÍCIAS
 

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

   
 
 

EDITAIS

NOTÍCIAS

 

Renovação da FCA:´Corredor Minas-Bahia é fundamental´, diz RHI Magnesita
Empresa investiu recentemente R$ 541 milhões em unidade no interior da Bahia e precisa de ferrovia para levar cargas ao Porto de Aratu
Quinta-Feira, 22 de Maio de 2025

Há 75 anos em Brumado, no Sudoeste da Bahia, a RHI Magnesita fez recentemente um investimento de R$ 541 milhões para a implantação na Bahia do seu maior forno rotativo – equipamento fundamental para a produção soluções refratárias, fundamentais para as indústrias que dependem de altíssimas temperaturas para a transformação de materiais, como a do aço, cimento, cobre, níquel. Em outra frente, o grupo trabalha pela renovação por 30 anos de sua licença para operar no Porto de Aratu, onde a empresa escoa a produção para o mundo. Com a unidade de Brumado a todo o vapor, capaz de produzir 500 mil toneladas de magnesita por ano e a operação portuária encaminhada, a grande interrogação que a RHI enfrenta na Bahia diz respeito à operação da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), cujo processo de renovação da concessão para a VLI está indefinido. Para a RHI, independente da solução adotada, a única coisa que não pode acontecer é o trecho denominado de Minas-Bahia deixar de funcionar. “Nós atuamos junto ao governo para defender que a ferrovia continue operando. Que se façam os investimentos necessários para torná-la mais eficiente, mas ela não pode deixar de operar”, aponta Wagner Sampaio, presidente da RHI Magnesita para a América Latina. “Esta é uma matéria-prima estratégica, precisamos continuar contando com a solução logística que envolve a ferrovia e o porto”, diz.

Competitividade

Apesar da defesa da continuidade do serviço ferroviário, é óbvio que a RHI Magnesita, assim como as outras empresas que dependem da FCA, não está satisfeita com as condições atuais da malha, pondera Gustavo Franco, chief customer officer RHI Magnesita. “Precisamos pensar em termos de competitividade. Não adianta produzirmos a um custo alto porque o mercado é global”, diz. As projeções para o crescimento do mercado nos próximos anos são inferiores a 1%, o que demonstra a importância de uma operação eficiente, como a empresa demonstrou no evento Mag Fórum, no início desta semana na Praia do Forte. “A tecnologia que operamos em Brumado é o estado da arte, trouxemos o mundo inteiro para ver o que estamos fazendo. Agora, aquele produto que sai do forno competitivo precisa chegar ao porto em condições de disputar o mercado. Sem um transporte competitivo a viabilidade econômica evapora”, pondera Gustavo Franco.

 

FONTE: www.correio24horas.com.br  
 
 

ÚLTIMAS NOTÍCIAS:

   
 
    © 1999-2025 TRIBUNA ONLINE