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Cuidado com as alergias: delícias juninas podem se tornar vilãs neste período
Bolos, amendoins, pamonha, mungunzá, caldos, paçoca e canjica são algumas das delícias que dão água na boca, mas também podem se tornar vilãs
Segunda-Feira, 17 de Junho de 2019

Depois do forró e das quadrilhas, as comidas típicas são as queridinhas de muita gente que gosta do São João. Bolos, amendoins, pamonha, mungunzá, caldos, paçoca e canjica são algumas das delícias que dão água na boca, mas também podem se tornar vilãs. Isso porque, além de provocarem o sobrepeso quando consumidas em excesso, ainda podem ser as causadoras de alergias alimentares, que vão desde lesões na pele até sintomas intestinais e respiratórios, para indivíduos que possuem predisposição genética.

De acordo com a alergologista do Hospital São Rafael (HSR), Paula Dantas, a alergia alimentar é uma reação exacerbada do organismo a proteínas presentes nos alimentos. “As reações podem ser leves, a exemplo de coceira e vermelhidão na pele, ou graves, como o edema de glote e a anafilaxia que pode comprometer o funcionamento de órgãos vitais. Dentre as comidas típicas de São João, os principais responsáveis por alergias alimentares são o amendoim e o leite de vaca, presente no mungunzá, na canjica e no bolo”, detalha a médica.

Os sintomas que podem ser percebidos durante uma reação alérgica aguda incluem: vermelhidão, inchaços, coceira, dor abdominal, diarreia, vômitos, dificuldade para respirar, rouquidão, tosse e diminuição da pressão arterial. Uma dica importante é que quando os sintomas surgem subitamente após o contato com o alimento e com mais de um sistema envolvido, a reação é considerada grave e o paciente precisa de atendimento médico de emergência.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico de alergia só é possível através de uma história clínica bem detalhada e, posteriormente, aplicação de exames específicos para cada caso. Esses exames auxiliares podem ser de diversos tipos, como os de pele (teste cutâneo) e a análise do sangue. “É importante destacar que exames isolados não dão diagnóstico de alergia. A história clínica é fundamental”, explica Paula Dantas.

A médica ainda informa que existem os testes de provocação, em que a substância suspeita de causar alergia é ingerida pelo paciente. “Esse procedimento deve ser realizado em ambiente com suporte para tratamento de possíveis reações alérgicas e sempre sob supervisão de um médico experiente”, relata a alergologista.

Ainda de acordo com Paula Dantas, na maioria das doenças alérgicas se consegue o controle adequado através da exclusão do agente causador. “No caso das alergias alimentares, algumas se resolvem com o passar do tempo por um mecanismo de tolerância adquirida pelo organismo; outras são mais persistentes”, conclui.

 

FONTE: www.trbn.com.br  
 
 

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